Dragon Ball Fighter Z: Minhas impressões após jogar a versão demo do Xbox One

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Neste final de semana, durante o Anime Friends 2017, a Bandai Namco disponibilizou em seu stand uma versão demo jogável de Dragon Ball Fighter Z, para Xbox One, e eu estava lá para experimentar 🙂

Devido a fila e a correria nem pude me gravar jogando, mas gravei outras pessoas e joguei algumas partidas, que me deram uma impressão inicial sobre o jogo e seus esquemas em seu estado atual. A versão disponibilizada contava com 6 personagens, sendo eles Goku, Vegeta, Gohan, Majin Boo, Perfect Cell e Freeza, todos com a aparência de Dragon Ball Z. Após selecionar obrigatoriamente 3 personagens para seu time, a pessoa podia escolher entre 4 cores para cada um deles e, em seguida, optar por 1 dos 2 cenários para a luta: “World Tournament Arena” ou “Planet Namek“.

Os botões utilizados são até que simples: Basicamente você tinha golpe fraco, golpe médio, golpe forte, magia e os botões de assistência, assim como combos e “avanços” automáticos que poderiam ser feitos tanto com combinações de botões quanto com atalhos.

Todos os personagens possuíam golpes de comandos simples: Nada era mais difícil do que um simples “hadouken” ou “para baixo + botão”. Os golpes mais difíceis, e poderosos, poderiam ser feitos com um comando de hadouken, ou o inverso dele, + botão e consumiam 3 barras (você pode acumular até 6 e elas enchem bem rápido). Basicamente você poderia acumular barra ao estilo “Art of Fighting“, concentrando seu Ki, ou simplesmente batendo no oponente ou se defendendo. Dependendo de como você finaliza seu oponente há interações com o cenário e em como é visualizado o final da partida, o que dá um toque muito legal ao jogo.

O ritmo de jogo lembra muito a série Marvel vs Capcom, com assistências e especiais feitos em combinação com essas assistências. Além disso a movimentação é bem perto de um Guilty Gear Xrd, então pense num MVC com um jeitão de GGXrd. Combos podem ser feitos de diversas formas, inclusive apertando o mesmo botão algumas vezes, podendo ser estendidos usando dashes feitos com combinação de 2 botões ou atalho, dando até para desaparecer e aparecer nas costas do oponente, o que dá realmente uma sensação de “luta de anime” ao jogo! Resumindo, a movimentação é bem rápida mas a simplicidade de comandos garante que ninguém terá realmente dificuldade para iniciar no jogo e se divertir.  No finalzinho do vídeo que gravei (acima) estão as listas de comandos de cada personagem e os comandos gerais, para quem quiser ver como estão agora.

No geral:

  • Ritmo rápido e que vai exigir reflexos bons, uma vez que é também induz a “fazer qualquer coisa” esperando que acerte.
  • Fácil de jogar e a maior dificuldade de iniciantes talvez seja aprender 3 personagens, o que ainda não é tão complicado dado o número pequeno de golpes de cada um
  • Pode ficar desbalanceado muito facilmente se os desenvolvedores não tomarem cuidado
  • Muito bonito
  • Sistema único e universal de jogo, com golpes  e combos automáticos “comuns para todos”
  • Tempo gigantesco para jogar os rounds
  • Interações com cenários e finalizações diferenciadas dependendo do golpe que termina a luta
  • Divertido

O jogo está previsto para ser lançado em 2018 para Steam, PlayStation 4 e Xbox One e tem tudo para ser um sucesso de público, tanto pelo visual quanto pelo carisma dos personagens e a qualidade que parece que vão ter no produto final, já que Bandai Namco e Arc System Works não são de fazer qualquer coisa.

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